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CICLOVIAGEM 7
VALE EUROPEU-SC
2019
Neste mesmo mês de Abril de 2019 empreendi a segunda cicloviagem, 10 dias após a CV de Abril.
Eu tinha uma enorme vontade de fazer o Vale Europeu, mas como minha turma de Campinas já tinha feito este circuito no passado, não tinhamos previsão de voltar a fazê-lo.
Então que uma amiga, a Vaneide Martinhago em uma pedal do CBC me indicou uma agência de Jundiaí que iria fazer este pedal no dia 26 de abril.
Não pensei duas vezes e contratei os serviços da agência e ainda convidei os amigos do Bora Pedalar Tato, Marcos e Pedro a irem comigo. Tinha convidado também o Cassiano mas ele levou um tombo de bike uma semana antes e fraturou a clavícula.
Tivemos a grata satisfação de contar com o Cléber do Amigo do Ciclista Família Bike Friendly que fez a filmagem de toda nossa viagem, que ficou maravilhosa, e que esta publicado no Youtube como Websérie Vale Europeu, episódios 1, 2, 3, 4 e 5. Assistam para ver que beleza de circuito.
A agência de nome Pedalando Mundo Afora, do amigo Jessie Chimachi, www.pedalandomundoafora.com.br cuidou de tudo. Saímos em ônibus leito de Campinas para Azcurra-SC e de lá fizemos o circuito completo, parte alta e baixa, em 5 dias.
Foram 300 km e 5.230 mts de altimetria, que somados com a 6 cv, totalizou em abril de 2019, 680 km e 9.850 mts de altimetria.
Nosso ônibus semi-leito que nos levou até a cidade de Azcurra em Santa Catarina, onde iniciamos o circuito do Vale Europeu, em uma cicloviagem que sonhei por anos e que agora se concretizou.
Nosso amigo Tato gentilmente cedeu as instalações de sua garagem para maior conforto e segurança no embarque, e ainda podermos guardar os carros até a volta.
As bikes foram muito bem acomodadas nos bagageiros do ônibus, dando muito trabalho aos incansáveis Jessie e Ciro.
Ônibus carregado e galera pronta para embarcar nesta linda aventura. Ao meu lado nosso amigo Cassiano com o braço em uma tipóia, veio se despedir e desejar boa sorte. Nas fotos abaixo eu já acomodado em poltrona dupla e saboreando um vinho. Na próxima foto, um desenho em 3D do circuito que faremos. Observem que a escultura segue a altimetria da região, onde se destaca a parte baixa e alta do circuito.
Já em Azcurra, ultimas instruções do guia para inicio do pedal. Esta moça sorridente é simpática Patrícia Terra (LENDA).
Saindo pelo portal da cidade rumo a Dr. Pedrinho, nosso primeiro local de pouso. Nosso guia Jessie resolver que seria melhor iniciar o circuito ao contrario, já que o normal é começar em Timbó e terminar em Azcurra. com isso iremos pegar de cara uma das maiores subidas do circuito, o caminho dos anjos.
No caminho uma parada na Vinícola San Michele para saborear os vinhos produzidos na região, onde degustamos o excelente e premiado Barone tinto seco da uva Nebbiolo.
Agora depois de longa subida, chegamos no Vale dos Anjos, 60 estátuas idênticas construidas por um só homem, Sr. Paulo com mais de 90 anos atualmente, e que sua inspiração foi devido anos atrás, a visão de um anjo.
Nesta foto eu cumprimento o Sr. Paulo pela linda obra, ponto imperdível de quem vai ao Vale Europeu.
Aqui meu amigo e parceiro Pedrão perguntando ao Sr. Paulo se o segredo dele é tomar bastante cerveja, para estar tão bem aos 90 kkkkkkkk.
Chegamos na maior tirolesa do Brasil, 2.000 mts de extensão, terminando no restaurante onde almoçamos. Tiveram duas ciclistas corajosas que enfrentaram o desafio.
O início da descida da tirolesa no alto do morro e a chegada no restaurante.
Devido a chuva no dia, meu almoço pediu um quebra gelo e depois de me fartar, olha a subidinha para matar a siesta. Lindo flagrante tirado pelo amigo Roberto. O último na foto é o Pedrão, que sempre fechava o grupo.
Gigantesca bike de madeira simbolizando o quanto este circuito é procurado pelos ciclistas.
Saída na manhã seguinte de Dr. Pedrinho debaixo de chuva. Até foi bom pelo que iríamos enfrentar de subidas, afinal estávamos desde Azcurra na parte baixa do circuito, nos dirigindo para a parte mais alta em Alto Cedros.
Eu no maior perrengue. Tinha que escolher bem o lado para não cair.
Pequeno congestionamento no caminho.
Eu provavelmente estava com a pior bike do grupo, a mais pesada com 15,5 kg, mas está enorme barriga não ajudou nada, sinal de que a gastronomia local é muito boa rsrsrs Acho que foi a lenda quem tirou esta foto, poderia ter feito um photoshop para me ajudar, né.
Esta é a igreja luterana em construção Enxaimel mais antiga e provavelmente a única, do Brasil construída em 1917 e que atraí cidadãos da Alemanha para virem casar aqui.
Nossa chegada já no final do dia no excelente hotel em Alto Cedros. Os valentes mosqueteiros em uma foto de recordação da amizade e companheirismo. Roberto, Salim, Tato, Marcos, Pedrão e este que vos escreve, o véinho da turma.
Como não poderia deixar de ser, a excelente gastronomia local e a simpática atenção do casal proprietário. Galera linda dimais até me deixou de boca aberta.
Enfim a chuva dando uma trégua e o entardecer nos proporcionando este lindo espetáculo.
Minha cumpanheira Simone, brutinha, que me fez companhia em grande parte do circuito onde foi me desafiando a não perder o ritmo, ora me passando, ora ficando para trás. Grande cia para uma cicloviagem. Abaixo o não menos bruto Aldo, paraense da gema que veio de Belém com sua linda e agradável filha Giselle especialmente para este pedal. Muito bonito ver esta cumplicidade de pai e filha, contornando sua dor pelo exercício do pedal juntos.
Aldo, o pé de valsa, e sua filha filha Giselle. A Giselle era a mais nova ciclista do grupo com 23 anos e eu o mais velho com 70 anos, tirando o Sildeval que pedalava uma bike assistida. São 47 anos de diferença o que prova a integração que a bike promove.
A seguir algumas fotos do percurso. Achei linda a foto do grupo em fila indiana e das quedas d'água.
Só não gostei desta pose, a perninha estranha era para não escorregar na pedra lisa rsrsrs....
Chegando em Timbó, local normalmente de incio e final do circuito. A foto esta meia fora de ordem, mas não vou mexer nisso. A seguir Rota do Enxaimel na ida para Pomerode, auto explicativa pelos posters.
Saindo para a night em Pomerode e se deliciando com as fabricas de cerveja.
O já tradicional jantar da galera em uma linda pizzaria de nome Bierwein. Crédito da foto ao amigo Roberto que não aparece aqui porque é muito feio.
Arvore dos ovos, tradição de colocar os ovos pintados, só a casca, emoldurando arvores da cidade. São milhares de ovos pintados a mão, um a um, um trabalho delicado e com um resultado surpreendente.
CABRONS
Saindo de Pomerode para Timbó
Portal da cidade de Pomerode.
Lenda e Família Bike Friendly com a pequena Martina.
Excelente infra estrutura do Hotel Timbó Park Bike para guarda e manutenção das magrelas.
Enfim tudo que é bom dura pouco. E por aqui termino minha tão sonhada cicloviagem ao Vale Europeu. Confesso que me decepcionei um pouco na questão da gastronomia, onde esperava tomar mais vinhos diretos das vinícolas e comer mais o tradicional café colonial com suas cucas, apfelstrudel, berliner, dampfnudeln, donauwelle, lebkuchen, ofenschlupfer, etc...
Como disse sabiamente nosso saudoso Ariano Suassuna, se eu tivesse nascido na Alemanha seria mudo, porque minha lingua dá um nó tentando falar alemão.
Agora é curtir os certificados e sonhar com a CV abril 2020 ou outra que surgir.
FUI.
P.S. COM UMA BIKE DE CARBONO PORQUE O VÉIO NÃO AGUENTA.
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