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CICLOVIAGEM 2

CIRCUITO LAGAMAR DE CURITIBA-PR A PERUIBE-SP

                                          2015

 

Em abril de 2015 novamente desmontar bike, acondicionar em mala bike, preencher os alforges com o que for estritamente necessário para não carregar os 12 kilos do ano anterior, levando só o essencial que a experiência da primeira viagem me ensinou.

O coração batendo forte no peito pela ansiedade de começar logo a desvendar mais um estado, sentir o vento batendo no rosto, experimentando a culinária dos locais a serem visitados, conhecendo as pessoas que iriam cruzar nossos caminhos.

Infelizmente alguns amigos não puderam estar juntos este ano, por vários motivos totalmente justificáveis. Levamos conosco seus desejos e esperança de que tudo se resolva bem.

Desta vez, partimos de avião para a Capital Paranaense de Curitiba onde pernoitamos e no dia seguinte, já a postos, partimos para a descida da Serra da Graciosa até Morretes onde pernoitamos em um Hotel com uma história incrível construído no século 17 chamado pelo nome indígena Nhundiaquara, as margens do rio morretes.

Dia seguinte partimos para Pontal do Sul, terminando assim a descida da serra e onde nos hospedamos.

No dia seguinte a aventura tomou outros ares, quando tivemos que embarcar em uma lancha para contornarmos a Ilha do Mel, seguidos pelos golfinhos que ali habitam, para ter acesso a Ilha de Superagui e iniciar um caminho de praia de cerca de 70 km até a próxima cidade de Ariri.

Neste trajeto fomos acompanhados o tempo todo por um casal de cães, que demos os nomes de Mônica e Betinho, fiéis seguidores e se tornaram uma atração a parte devido as estrepulias deles atrás das gaivotas, gaviões e tudo o mais que cruzasse nosso caminho. Eles eram tão doidos que chegavam a parar os carros que circulavam pela praia, estacando na sua frente até passarmos. Melhor que guardas de trânsito.

Ao chegarmos ao final da praia, ficamos sentados na areia esperando novas embarcações que viriam nos buscar para atravessar o canal que nos levaria até a Pousada em Ariri.

Ariri é uma cidade diferenciada pois a maior parte do trânsito é pelo canal, via barcos, lanchas, botes, taxis aquáticos, lanchas escolares, caiaques, etc...

Próximos destinos foram Cananéia e Ilha Comprida e finalizando em Peruíbe, após pedalarmos por dentro da Reserva Natural da Juréia.

Já em Peruíbe pudemos desfrutar de uma excelente pousada onde dia seguinte ficamos a manhã toda na piscina nos recompondo e reidratando com merecidas cervas.

Neste mesmo dia a tarde partimos de Van alugada para a volta para casa em Campinas.

Nem é preciso dizer o quanto foi emocionante.

Galera no alto da Serra da Graciosa, se preparando para descer a linda via de paralelepípedos adornada por hortências.

Da esquerda para a direita, Celso, Nilson, Paulo, Beto, eu, Jair e Luisão.

Jantar na primeira noite no Shopping Estação em Curitiba, se hidratando para a longa jornada, já que ninguém é de ferro.

A bela paisagem vista do Hotel e Restaurante Nhundiaquara é magnífica. Mas, se observada de outros ângulos, o prédio faz parte do que conhecemos mundialmente com “cartão postal de Morretes”.

O Casarão em si conserva as paredes da área principal remanescentes do século XVII que serviram aos primeiros moradores, sendo hoje a mais antiga construção da cidade. Ali funcionou um Cassino, a escola de Bom Peixe, a Fábrica de Meias, um Centro Espírita, a sede da Repartição Geral dos Telégrafos (primeiro telégrafo) e, a partir de 1945, o Hotel Nhundiaquara, que recebeu o nome do rio de origem Tupi-guarani “nhundia” = peixe e “quara” = empoçado ou buraco, logo buraco de peixe.

Eu e Luisão num dos caminhos bastante arborizados.

Travessia pelo mar da Ilha do Mel para atingirmos a Ilha de Superagui. Todos felizes e contentes por não precisar pedalar e só apreciar a viagem seguidos pelos golfinhos.

Segunda embarcação do dia, para atravessar o canal que nos levaria até Ariri. Aqui foram preciso duas lanchas menores para dividirmos a carga, já que não tinha lanchas maiores.

Cruzando por uma pinguela tosca e podre, se equilibrando com a bike e alforges, torcendo para não dar uma videocassetada e pagar um mico para esta galera que não perdoa. Neste caso a barriga foi de extrema utilidade para fazer contra-peso com a bunda e não cair de costas kkkkkk

Pedalando pela praia, vencendo quase 70 km, mas de boa.

Final de mais uma aventura, saudando a finalização de mais um sonho e já se comprometendo com o do ano seguinte. Salute! A pose e a bermuda do Beto são meio gays, mas não se enganem o cara é pegador kkkkk

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